Foto: Jornal Hoje em Dia |
Nada menos do que 20.837 pessoas
contraíram dengue em Minas nos primeiros cinco meses deste ano. De janeiro a
maio foram 20 óbitos. Porém, o combate à doença está próximo de ganhar um
reforço de peso. Pesquisadores da UFMG desenvolveram tecnologia capaz de
impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
O invento, de baixo custo, está
pronto e depende apenas do aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) para ser regulamentado e entrar na luta contra um dos principais
problemas de saúde do país.
Segundo os responsáveis pela
Vértica Soluções Tecnológicas – empresa que patrocina a pesquisa em parceria
com a universidade e detentora de 50% da patente do produto –, a expectativa é
a de que até o fim deste mês seja protocolado na Anvisa o pedido para a
liberação. A comercialização pode ocorrer em até seis meses.
A tecnologia pode ser utilizada
de duas formas e em qualquer lugar onde houver a possibilidade de acúmulo de
água. Na primeira, pedaços de tijolo de concreto autoclavado flutuam em vasos
de plantas, caixas d’água e outros recipientes.
Na segunda, os pesquisadores
perceberam que em alguns locais, como calhas, o tablete poderia não ser o
formato mais adequado para utilização. Dessa forma, eles desenvolveram uma
manta flexível de tecido sintético. Em ambos os casos, os produtos são tratados
quimicamente com uma solução sigilosa, a pedido da patente.
Com informações do site Aconteceu
no Vale
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