A criação de empregos com
carteira assinada – diferença entre contratações e demissões – atingiu, em
setembro, o pior nível para o mês em 13 anos. Segundo dados divulgados há pouco
pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do
Trabalho, o país criou 123.785 empregos no mês passado, o menor número para
meses de setembro desde 2001, quando foram gerados 80.028 postos de trabalho.
De janeiro a setembro deste ano,
foram criados 904.913 empregos registrados em carteira, total mais baixo desde
o início da série histórica do Ministério do Trabalho, em 2004. Em relação ao
mesmo período do ano passado, a geração de emprego caiu 31,6%. De janeiro a
setembro de 2013, havia sido criado 1,323 milhão de vagas.
No mês passado, o total de admissões
somou 1.770.429, contra 1.646.644 demissões. Apesar do desempenho ruim na
comparação com os outros anos, a geração de empregos em setembro atingiu o
melhor nível desde fevereiro deste ano, quando haviam sido criados 260.823
postos de trabalho na série sem ajustes.
Os setores que mais ampliaram a
oferta de vagas em setembro foram serviços (62,4 mil novas vagas), comércio
(36,4 mil vagas) e indústria de transformação (24,8 mil vagas). Dois segmentos
registraram queda nos postos de trabalho: indústria extrativa mineral (-455) e
agropecuária (-8,9 mil), influenciada pelo fim da colheita da maior parte das
safras.
Os estados que mais geraram
empregos no mês passado foram Pernambuco (21,9 mil), Alagoas (13,7 mil), Rio de
Janeiro (12,7 mil) e Paraná (11,5 mil). Por outro lado, quatro estados
registraram mais demissões que contratações em setembro, com todos os
resultados negativos na casa das dezenas ou das centenas: Acre (-90), Piauí
(-401), Minas Gerais (-840) e Rondônia (-937).
Fonte: Agência Brasil
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