segunda-feira, 28 de julho de 2014

Dependentes de crack aderem ao chá de iboga para cura do vício

Só quem convive com um dependente químico sabe o drama que é. A luta incansável por um longo período de abstinência, ou melhor ainda, a recuperação. Como se fala em crack a sensação de impotência é maior ainda.

E na busca por uma luz no fim do túnel surge a Iboga, uma raiz africana que está sendo triturada e o pó misturado com água. De acordo com uma matéria publicada no Estado de Minas os resultados tem sido animadores. O psiquiatra Dartiu Xavier, diretor do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes de Drogas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), aplicou a dose de iboga a 75 voluntários. Do total, 51% dos pacientes conseguiram largar a dependência química. “A taxa de sucesso é alta. Chega a ser 10 vezes maior em relação à média de 5% de recuperação registrada nas internações em comunidades terapêuticas”, compara o psiquiatra.


O problema é que a Anvisa ainda não reconhece o uso da substância no Brasil, e dessa forma, a atribuição de alegações terapêuticas a este produto é ilegal, já que não há nenhuma comprovação científica por enquanto. Entretanto, é legítima a importação de medicamentos sem registro no País, desde que para uso apenas pessoal e amparada pela prescrição de um médico que se torna o responsável pelo uso do produto. É a brecha que algumas instituições e médicos brasileiros estão utilizando para empregar a substância no tratamento da dependência química. 

Lei a matéria na íntegra aqui.

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