Nos meses de novembro a março,
devido ao período chuvoso e quente, há maior incidência do mosquito transmissor
da Leishmaniose, doença muito comum ao cão e ao homem.
A leishmaniose é infecciosa e
existem dois tipos, a visceral e tegumentar. A visceral, mais conhecida como
calazar, acomete o fígado, baço e medula, além de causar febre, anemia, tosse
seca, fraqueza, palidez e pode matar até 90% dos pacientes se não forem
tratados.
A tegumentar é mais frequente em
zonas rurais e tem sido relatada em pessoas que praticam ecoturismo, escalada
ou ainda sitiantes. A manifestação mais comum são lesões de pele ou
acometimento das mucosas nasal e oral.
O cão é o principal reservatório
da doença e justamente por isso o governo está alertando a população em relação
à prevenção, uma vez que identificada a doença, o cão deve ser sacrificado,
segundo recomendação do Ministério da Saúde. No Brasil, ainda não existem medicamentos
registrados para o tratamento dos cães e a utilização dos medicamentos de uso
humano pode induzir a resistência da Leishmania, complicando o tratamento dos
seres humanos.
Uma das maneiras de evitar a
contaminação é por meio da coleira impregnada com inseticida (Scalibor). O
método ainda está sendo testado pelo MS, mas se os resultados forem satisfatórios
logo a coleira será utilizada como estratégia de controle da doença.
Quanto à prevenção, o básico ainda
é a melhor opção, ou seja, a limpeza periódica dos quintais.
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