sábado, 29 de março de 2014

Proteja seu cão da leishmaniose

Nos meses de novembro a março, devido ao período chuvoso e quente, há maior incidência do mosquito transmissor da Leishmaniose, doença muito comum ao cão e ao homem.
A leishmaniose é infecciosa e existem dois tipos, a visceral e tegumentar. A visceral, mais conhecida como calazar, acomete o fígado, baço e medula, além de causar febre, anemia, tosse seca, fraqueza, palidez e pode matar até 90% dos pacientes se não forem tratados.
A tegumentar é mais frequente em zonas rurais e tem sido relatada em pessoas que praticam ecoturismo, escalada ou ainda sitiantes. A manifestação mais comum são lesões de pele ou acometimento das mucosas nasal e oral.
O cão é o principal reservatório da doença e justamente por isso o governo está alertando a população em relação à prevenção, uma vez que identificada a doença, o cão deve ser sacrificado, segundo recomendação do Ministério da Saúde. No Brasil, ainda não existem medicamentos registrados para o tratamento dos cães e a utilização dos medicamentos de uso humano pode induzir a resistência da Leishmania, complicando o tratamento dos seres humanos.
Uma das maneiras de evitar a contaminação é por meio da coleira impregnada com inseticida (Scalibor). O método ainda está sendo testado pelo MS, mas se os resultados forem satisfatórios logo a coleira será utilizada como estratégia de controle da doença.
Quanto à prevenção, o básico ainda é a melhor opção, ou seja, a limpeza periódica dos quintais.

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