Chocada. Assim está Salinas, com
40 mil habitantes, no Norte de Minas, diante das denúncias contra o empresário
Antônio Eustáquio Rodrigues, de 64 anos, criador das marcas Seleta e Boazinha e
considerado o maior produtor de cachaça artesanal do país.
Rodrigues é considerado “pai dos
pobres” em Salinas, devido a doações diversas que faz à população de baixa
renda. Mas o maior temor é de que a repercussão negativa do caso cause
prejuízos para a produção de cachaça artesanal, carro-chefe da economia local e
responsável por 3,5 mil empregos no município. “Isso provoca impacto negativo
no nosso segmento. É preciso cautela”, avalia o presidente da Associação dos
Produtores de Cachaça Artesanal de Salinas (Apacs), Eilton Santiago.
As denúncias se tornaram o
assunto mais comentado nas ruas da cidade, principalmente pelos hábitos
diferentes de Rodrigues. Ele é visto como personagem excêntrico e folclórico.
Uma ex-funcionária da Seleta conta, por exemplo, que o empresário costuma usar
roupas iguais aos uniformes do Exército e da Marinha: “Quando veste a roupa
branca da Marinha, quer dizer que ele está em paz. No dia em que veste a roupa
do Exército, ninguém nem pode encostar, porque ele está atacado”. Outros
moradores revelam que o produtor de cachaça mantém uma boate dentro da sede de
sua empresa e cria animais silvestres, como gambás, urubus e cobras.
Fonte: Aconteceu no Vale
Nenhum comentário:
Postar um comentário