Régua, massa de modelar e
barbante. Mais prosaico, impossível. Mas foi exatamente com esses materiais,
muito empenho e alguma queima de fosfato que estudantes brasileiros faturaram a
medalha de prata na prova de equipe da 8ª Olimpíada Internacional de Astronomia
e Astrofísica. Premiação inédita para o país.
Aos 18 anos, Pedro Guimarães
Martins voltou da Romênia para casa, em Belo Horizonte, com o distintivo e uma
menção honrosa pelo desempenho individual na competição. Foi a primeira vez que
participou da disputa no exterior.
Para quem acha que prata é pouco,
segue o aviso: antes de pisar em terras estrangeiras, os estudantes precisam
ter excelentes notas na olimpíada nacional e ainda desbancar mil candidatos tão
feras quanto eles em seletivas on-line. Os cem mais bem classificados fazem
outra prova, e, desses, cinco seguem para a fase latino-americana. Outros
cinco, para a internacional.
Fonte: Hoje em Dia
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