O advogado Maurício Campos, que
defende o empresário Antônio Eustáquio Rodrigues, de 66 anos, conhecido como
Rei da Cachaça, informou na última terça-feira, 16, que entrou com um pedido de
habeas corpus para seu cliente. Considerado o maior produtor de cachaça
artesanal do país, Rodrigues que está preso preventivamente pela suspeita de
crimes sexuais contra adolescentes, em Salinas, Norte de Minas. O recurso ainda
não foi julgado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). “Ele
(Rodrigues) não oferece perigo nenhum e pode muito bem responder o processo em
liberdade”, argumenta Campos, reiterando que seu cliente nega as acusações.
Rodrigues está detido desde 12 de
agosto, quando foi preso no escritório de sua empresa, em Salinas. Depois, foi
transferido para a Penitenciária de Teófilo Otoni, onde permanece. Dois
adolescentes – uma menina de 15 e um garoto de 14 – prestaram depoimentos ao
Ministério Público Estadual e à polícia de Salinas, alegando que Antônio
Rodrigues os convidou para ir até a fazenda dele, no município, onde teria
acontecido contato sexual com os menores. Rodrigues também é suspeito de
tentativa de homicídio.
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